As bodas de ouro da Cooperativa Agrícola de Bebedouro (CAB) foram pretexto para uma visita de Capoulas Santos ao Parque Agrícola de Arazede – Plano de Intervenção em Espaço Rural. O programa pioneiro consistiu na criação de uma grande exploração agrícola, graças ao emparcelamento de 140 hectares de terreno, que estavam distribuídos por 300 proprietários.
“Sem algumas destas pessoas da CAB não haveria o Parque Agrícola de Arazede. A câmara não necessitou de expropriar, o que é uma coisa dificílima, porque muitos prédios eram de heranças e tinham valores sentimentais, mas, até ao último minuto, conseguimos juntar todas essas propriedades”, destacou Emílio Torrão.
Agora, foi altura de pedir ao ministro que “continue a olhar pelos agricultores. A União Europeia, no próximo programa comunitário, vai valorizar a agricultura e a alimentação. Mas com qualidade e regras muito rígidas. E os nossos produtores têm de se adaptar às novas regras”.
Torrão destacou um exemplo de como a inovação pode ajudar os agricultores da região: “Nos campos do Mondego conseguiu-se criar duas variedades autóctones de arroz de Portugal. Em vez de importar as sementes de Itália, agora produz-se com sementes portugueses, o que permitiu uma poupança de cerca de três milhões de euros”. Durante a visita, o ministro da Agricultura frisou que o emparcelamento “é provavelmente o maior desafio para as próximas décadas”.
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