Na semana que passou dei conta neste espaço da importância da nova liderança no PSD, no reforço do sistema democrático, pois lideranças fortes e diversidade ideológica proporcionam alternativas e escolhas variadas de propostas de futuro, quando sufragadas em eleições.
Continuo a dissertar neste tema, pois o que aconteceu ao longo da semana merece o devido destaque. Refiro-me ao encontro entre e Rio e Costa. Quanto a Costa, este nunca escondeu a necessidade de procurar acordos e entendimentos sobre questões relevantes e de futuro para o País, sempre anunciou que o faria em matérias relevantes. Quanto a Rio, foi também suficientemente claro no congresso para sabermos o que faria. Foi assim, a passos largos, ao encontro das necessidades do País, que Rio, ignorando mesmo os “fait divers” dos seus opositores internos e que deram um triste espetáculo de “desunidade”, mesmo depois de Santana ter apelado à unidade, foi ao encontro de Costa.
O rei dos consensos uma vez mais mostrou o seu “optimismo ligeiramente irritante” e na terça-feira, depois do encontro, entre os dois, Costa disse “correu muito bem” e Rio disse, “estamos numa nova fase da relação dos dois partidos”. A importância dos temas tratados, descentralização e negociação do novo quadro comunitário, merecem uma responsabilidade alargada e níveis de concordância elevados em matérias que são fulcrais para o País. Está feita a ponte…esperemos que muita água, e boa, venha a correr!