Cancro colorretal mata 4000 pessoas por ano

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O presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia (SPG), Luís Tomé, defendeu ontem uma discussão aberta sobre o melhor método de prevenir o tumor colorretal, que mata anualmente cerca de 4.000 pessoas em Portugal.
“As pessoas não se apercebem da dimensão da questão, mas é uma coisa verdadeiramente brutal. Estamos perante um problema em que há uma mortalidade oito vezes superior àquela que acontece como consequência dos acidentes de viação”, disse o especialista à agência Lusa.
Segundo Luís Tomé, que falava a propósito da Reunião Monotemática da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, que vai decorrer hoje, na Figueira da Foz, a mortalidade associada ao cancro colorretal não para de aumentar em Portugal, enquanto outros países já conseguiram inverter essa tendência.
Os cancros do intestino grosso são possíveis de prevenir “porque os tumores desenvolvem-se quase sempre em cima de pólipos, que quando crescem de uma certa maneira transformam-se em estruturas malignas”.
“Quando encontrarmos os pólipos [através da colonoscopia] e os removermos, evitamos que se desenvolvam tumores nos intestinos”, sublinhou Luís Tomé, defendendo que todas as pessoas a partir dos 50 anos deviam realizar uma colonoscopia.

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