Académica considera “insuficiente” o relatório preliminar da OCDE sobre ensino superior

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FOTO DB/LUÍS CARREGÃ

 

O relatório preliminar de avaliação da OCDE ao sistema de ensino superior português não dá resposta a alguns dos principais problemas dos estudantes e é “manifestamente insuficiente” diz a Académica de Coimbra.
Segundo o presidente da AAC, Alexandre Amado, “torna-se incompreensível que o valor das propinas não seja assunto”, quando é a própria Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), na análise global, a considerar Portugal um dos países da UE onde estudar é mais caro.
Também algumas das suas recomendações são alvo de crítica estudantil. “Apesar de atestar algumas deficiências do nosso ensino superior, como a inadequação das bolsas de estudo e a necessidade de aumentar o financiamento das instituições, o documento sugere o estímulo à adoção do regime fundacional, à custa do caráter público das mesmas”, refere a AAC.
Na sequência da apresentação do relatório preliminar da avaliação da OCDE, a AAC já pediu a convocação de uma Assembleia Magna para reunir os estudantes e discutir o assunto.
Já as Universidades têm uma opinião diferente. O vice-presidente do Conselho de Reitores concorda com as recomendações da OCDE para o ensino superior, sublinhando que os reitores já tinham alertado para os mesmos assuntos, mas considera-as insuficientes quanto à internacionalização e à coesão do país.
Manuel Assunção destacou as considerações sobre a necessidade de aumentar o investimento público, de lhe dar mais estabilidade e de valorizar mais as instituições.

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