“Manuel” (vamos chamar-lhe assim) tem 13 anos e está há mais de dois meses em casa, sem ir à escola devido a um “diferendo” entre a família e a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) do Centro.
O caso remonta ao ano letivo 2015/2016, altura em que o aluno – diagnosticado com hiperatividade e défice de atenção – frequentava a Escola EB 2,3 Alice Gouveia e onde, segundo o pai, Carlos Fonseca, terá sido vítima “de episódios de injúrias, estigmatização e até de agressões”, tendo terminado o ano internado no Hospital Pediátrico de Coimbra.
Perante o que estava a acontecer, a família e a diretora da escola acharam que a melhor decisão seria pedir transferência para outro estabelecimento de ensino. Contudo, o facto de ter faltado às últimas semanas de aulas por estar internado – o que impediu que fosse entregue ao aluno, em mãos, os documentos para realizar a matrícula – inviabilizou o processo de transferência para outra escola.
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