Opinião – Economia da esperança

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Isabel Maranha Cardoso

Dado este mote e a convite do Diário As Beiras, a propósito das maiores, melhores e mais inovadoras empresas na Região Centro, ao longo deste pequeno escrito tento relembrar o caminho já feito pelas diferentes vagas de crescimento e desenvolvimento do tecido económico da nossa região, proporcionado por três décadas de Europa, três décadas de acesso a fundos estruturais para as nossas empresas e territórios, desde o Pacote Delors, ao QCA I, QCA II, QCA III e QREN.
Ao falar do futuro importa fazer um zoom sobre o passado, o passado de uma economia regional com acesso a diferentes instrumentos financeiros, associados a diferentes fundos europeus para a modernização, evolução e inovação ao nível dos processos produtivos das nossas indústrias, para novas formas de organização dos mercados de bens transacionáveis, para a implementação de modelos de internacionalização e, em geral, para fomentar a criação de um ecossistema empresarial regional assente numa crescente especialização produtiva, na diferenciação de produtos e serviços, na afirmação de territórios economicamente coesos e competitivos, no fazer mais e melhor.
Este foi o sentido do caminho percorrido em trinta anos. Enquanto espectadores poderemos ter certamente diferentes olhares, perspectivas, abordagens e sobretudo diferentes sensibilidades sobre o presente e o futuro da nossa economia regional. Mas haverá sempre um denominador comum em que todos temos que concordar, o longo caminho já percorrido com o esforço de homens e mulheres empreendedores, criadores de riqueza e de emprego na Região e no País.
A preparação e arranque do novo ciclo de programação ( 2014-2020 ) foi numa conjuntura de ameaças, riscos e incertezas sobre o desempenho da nossa economia e… do próprio desempenho da UE e do Mundo. A nossa economia, apesar das sucessivas mostras de resiliência em muitos sectores, domínios e atividades, confronta-se com desafios externos e internos, públicos e privados, sem precedentes. Prospectivar a economia em 2020, onde estaremos e como lá chegaremos, é construir a economia da/com esperança.

 

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