“Gostaria que em meados de 2019 todas as empresas estivessem reconstruídas”

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Os incêndios de 15 de outubro, que atingiram vários concelhos da região Centro, afetaram 396 empresas, provocando um prejuízo global de 260 milhões de euros.
Os dados foram avançados ao DIÁRIO AS BEIRAS por Ana Abrunhosa, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), que ressalvou, no entanto, que os números ainda não estão fechados. “Qualquer empresa que venha a provar que foi afetada pelos incêndios ainda poderá ser incluída neste balanço”, referiu a responsável.
Para a presidente da CCDRC, que na região tem acompanhado, no terreno, as medidas tomadas para apoiar as vítimas dos incêndios e a recuperação de habitações e empresas destruídas, este processo “está a decorrer de forma célere”. Os incêndios foram a 15 e 16 de outubro e a 6 de novembro já podiam ser apresentadas candidaturas para obter apoios à recuperação das empresas, sublinha Ana Abrunhosa, admitindo que, “face às necessidades das pessoas este trabalho parece sempre lento”.
Os apoios disponibilizados pelo Governo são a fundo perdido. Até 235 mil euros de prejuízos, os apoios são a fundo perdido, a uma taxa de 85%. Nas situações que excedam este montante, o apoio é de 70% a fundo perdido, mas no caso das grandes empresas fica nos 25%. “Não apoiamos a 100% porque a lei, nomeadamente a lei da concorrência, no mercado único, não nos permite”, refere Ana Abrunhosa, lembrando que foi também criada “uma linha de crédito, com juros bonificados e um período de carência, para as empresas que não tenham possibilidade de ter outros apoios”.

Notícia na íntegra na edição impressa do DIÁRIO AS BEIRAS

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