Fotografia de Luís Carregã

O alerta foi acionado pouco antes das 15H00, gerando momentos de muita aflição, face ao fumo que saía pelas janelas da habitação e dado o número de moradores que àquela hora ainda se encontravam no prédio.
Segundo Paulo Palrilha, comandante dos Bombeiros Sapadores de Coimbra (BSC), o incêndio, de causas indeterminadas, tomou por “completo o apartamento”, onde ficaram confinadas as chamas, mas todo o prédio foi evacuado. De acordo com o responsável, durante o socorro, foram partidos vidros em várias zonas do edifício – vão de escadas, arrumos, etc. –, numa medida preventiva e de ventilação do espaço, mais tarde alvo de vistoria, avaliar condições de habitabilidade.
O apartamento, habitado por um casal com filhos, ficou totalmente destruído, havendo a registar a morte do gato da família, devido a “asfixia”, acrescentou aos jornalistas Paulo Palrilha.
Durante o combate ao incêndio, os bombeiros enfrentaram altas temperaturas e muito fumo, sobretudo do 6.º andar para cima, recorrendo a água e extintores.

Aflição
Faltavam poucos minutos para as 15H00, quando o fumo das chamas alertou os moradores. Uns sairam de pronto do prédio, mas outros ficaram retidos, aguardando a evacuação em segurança pelos bombeiros.
Nas varandas, acompanhavam as operações, tentando manter a calma. No apartamento 6.º Poente, virado para as traseiras da avenida Elísio de Moura, eram visíveis as chamas e o fumo, com alguns dos moradores já na rua a aguardarem a retirada dos restantes habitantes.

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