Em Coimbra, e já depois de ter sido distinguido com o doutoramento “honoris causa”, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, participou num debate onde defendeu uma “Europa aberta aos refugiados “, com europeus “mais determinados e pacientes”.
Com o tema “Futuro da Europa – Que Europa queremos?”, o debate decorreu no Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV) e contou também com a participação do primeiro-ministro, António Costa, e do comissário europeu responsável pela Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas. Foi em reação a uma pergunta de João Fortunato, um dos elementos do público, que Juncker defendeu que é preciso evitar que a Europa “se feche sobre si própria”.
Lamentando que “até partidos tradicionais” se tenham transformado em partidos “populistas”, o presidente da Comissão Europeia afirmou que “apesar das lacunas, devemo-nos orgulhar da Europa”.
“Gostaria que a Europa permanecesse um continente aberto aos refugiados e uma máquina contra a rejeição do outro”, vincou, sublinhando que o velho continente tem “uma palavra a dizer”.
Mais informação na edição impressa doa dia 1 de novembro de 2017