Opinião: A direita tem futuro

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Paulo Almeida

Assunção Cristas foi uma das grandes vencedoras da noite autárquica de início de Outubro. Obteve um brilhante resultado em Lisboa, onde o CDS-PP apostou quase tudo e foi bem sucedido. Agora, e porque Portugal não é só Lisboa, o CDS-PP agendou o seu Conselho Nacional de análise dos resultados eleitorais autárquicos para a Covilhã, concelho onde o vice-presidente do partido, Adolfo Mesquita Nunes, conseguiu ser eleito vereador. Presidente e vice-presidente são dois bons exemplos de dirigentes políticos que são também reconhecidos pelos cidadãos eleitores. Onde competência e apostas certas significam também bons resultados eleitorais.
Talvez por isso neste próximo Conselho Nacional os dirigentes do CDS-PP no distrito de Coimbra possam ter voz e dizer de sua justiça, ou pelo menos os responsáveis políticos tenham uma palavra a dizer aos militantes e simpatizantes acerca do que correu melhor e pior em Coimbra. É que vivemos um momento de extraordinária importância para o CDS-PP, que já se assumiu como alternativa a António Costa, que governa um país e não Lisboa e arredores. O bom resultado eleitoral autárquico na capital potenciou o discurso da alternativa governativa e com a disputa pela liderança do PPD/PSD a decorrer, a direita em Portugal tem o dever de impedir que este resultado autárquico se esfume. É enorme o desafio assumido, o de conduzir o CDS-PP acima dos 16% de 1976, a ter mais deputados que a esquerda mais à esquerda.
Para o conseguir terá de unir o partido, o país e todos os que já algum dia votaram na direita e podem voltar a fazê-lo. Para tanto, o CDS-PP tem de se focar no essencial, em replicar o bom resultado de Lisboa no resto do país. Até porque o país precisa de um CDS-PP forte, à semelhança de um passado recente, com dirigentes honestos, competentes e com provas dadas na sua actividade profissional. No CDS-PP não faltam exemplos de personalidades que convidados para travarem combates difíceis, os aceitaram – mesmo estando o país sob a intervenção da troika, colocaram sempre o país à frente, em primeiro lugar – e tão bem desempenharam funções, sendo hoje reconhecidos pelos cidadãos eleitores. No País e sobretudo em Coimbra é preciso dar resposta aos anseios e dificuldades dos cidadãos. Os dados estão lançados.

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