É em Penela que abre, esta sexta-feira, a programação do Jazz ao Centro 2017 – XV Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra. Fica, assim e desde o primeiro dia, expresso o lema assumido este ano: “um festival para uma região”. Quando forem 22H00, Carmen Souza Trio apresenta-se no Auditório da Biblioteca Municipal de Penela, num concerto para maiores de seis anos, com entrada livre e gratuita.
Hoje ainda, na Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, abre a exposição bibliográfica “Histórias do Jazz”, que estará patente ao público até 28 de outubro, de segunda-feira a sábado, num horário entre as 09H00 e as 22H00. Entrada livre e gratuita.
Às 22H00, na Casa das Artes de Miranda do Corvo, apresenta-se a Banda Filarmónica Mirandense, dirigida pelo maestro Luís Paulo Salgado e acompanhada pelo quarteto Luís Cunha (trompete/formador), João Freitas (guitarra), João Cação (contrabaixo) e Miguel Rodrigues (bateria), no concerto “Jazz na Filarmónica Mirandense”. A entrada é igualmente livre e gratuita.
Da mesma forma, amanhã, sábado, segundo dia de programação, o festival Jazz ao Centro apresenta Lina Nyberg em concerto na Casa das Artes de Miranda do Corvo, marcado para as 22H00 e com bilhetes a cinco euros.
O Jazz ao Centro – XV Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra, a decorrer entre13 e 28 de outubro, apresenta este ano um programa que, como fica claro com estes dois concertos de abertura, se estende a Penela e Miranda do Corvo, mas também a Vila Nova de Poiares e à Figueira da Foz.
Esta edição do festival – a 15.ª – começa, como destacam os seus responsáveis, “com o mundo inteiro” que Carmen Souza transporta em si e oferecerá ao público que se espera em Penela através das suas músicas cantadas em português e crioulo, mas também em inglês ou francês, acompanhada pelo contrabaixista Theo Pascal e pelo baterista moçambicano Elias Manolos.
A artista portuguesa de ascendência nas ilhas atlânticas de Cabo Verde, explica Rui Eduardo Paes na “folha de sala” do concerto, vive em Londres e as suas trajetórias musicais fazem-se, sobretudo, pela Europa, “pelo que é natural que essas línguas convivam no seu entendimento da canção e da própria vida. Não é de desenraizamento geográfico que se trata, mas do seu contrário. Os fundamentos são africanos, a alma é lusófona (com ela estão o contrabaixista Theo Pascal, português, e o baterista Elias Manolos, moçambicano) e as molduras musicais são as do bop e do pós-bop, com John Coltrane e Ornette Coleman como principais referências”. O concerto é, por todas estas e outras tantas razões, a não perder. Esta noite, na Biblioteca de Penela.
OUT | SEXTA
09H00 | BGUC | “Histórias do Jazz”, exposição bibliográfica
22H00 | Auditório da Biblioteca Municipal de Penela | Carmen Souza Trio
22H00 | Casa das Artes de Miranda do Corvo | Jazz na Filarmónica Mirandense
14 OUT | SÁBADO
11H30 | Auditório Municipal da Figueira da Foz | Espetáculo “O jazz é fixe”