Julho foi um mês atípico, em termos meteorológicos, com chuva, vento, frio, efémeras vagas de calor e bruscas mudanças de temperatura. O setor do turismo é particularmente sensível a estes fenómenos. A hotelaria da Figueira da Foz, assim como as restantes atividades turísticas, ressentiu-se das oscilações climáticas.
“O mês de julho ficou um pouco aquém das nossas expetativas. O tempo não esteve muito atrativo e houve cancelamento de reservas. Não houve a procura que estávamos à espera”, afirmou ao Diário As Beiras Jorge Simões, vice-presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF) para o turismo. Naquele mês, em vez dos 75 por cento previstos, a taxa média de ocupação hoteleira não foi além dos 70 por cento.
Aquele dirigente da ACIFF e empresário de hotelaria acrescentou aquilo de que toda a gente se queixa: “O tempo não tem sido amigo da costa norte e centro do país”. Na Figueira da Foz, reconheceu, “se não fosse o “Sunset” [festival de música eletrónica], julho teria sido muito pior”.
Não foi por falta de eventos de animação que não houve mais turistas na cidade, ressalvou Jorge Simões. Com julho a pertencer ao passado, a esperança concentra-se, agora, no mês em que mais pessoas gozam férias. “Estamos em crer que agosto vai corresponder às expetativas”, antecipa aquele responsável.
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