p&r DIÁRIO AS BEIRAS/FOZ DO MONDEGO RÁDIO/FIGUEIRA TV
Carlos Baptista é o presidente da Malta do Viso, associação que organiza a Festa da Sardinha da Figueira da Foz, um dos eventos gastronómicos mais populares e concorridos da região.
A Festa da Sardinha da Malta do Viso recebeu, este ano, cerca de 4200 comensais. Por que razão não atingiu o objetivo dos cinco mil?
A explicação que encontrámos é que o dia em que pensávamos que íamos atingir o pico, que, normalmente, nos outros anos é, coincidiu com um jogo da seleção nacional de futebol. Isso retirou bastantes pessoas ao evento.
Um dos “ingredientes” do sucesso é o preço. Como é que conseguem, por 4,5 euros, servir a dose com tudo incluído, exceto café e sobremesa?
Queremos que fique claro que este evento não quer, de modo algum, fazer concorrência à restauração. Temos 100 voluntários a trabalhar e o preço de amigo feito pela empresa que nos fornece a sardinha. Além disso, temos a contribuição da Câmara da Figueira da Foz, da Junta de Buarcos e São Julião e de empresas locais.
Em que investem o lucro?
As receitas são diminutas. Felizmente, só um ano é que tivemos prejuízo. Aquilo que nos sobra é para as atividades da Malta do Viso e apoiamos as escolas do Viso e Rui Martins, a primeira porque se encontra na nossa zona e a segunda porque há famílias carenciadas.
O pavilhão do parque das Gaivotas vai ser desmantelado. Para onde vai mudar-se o evento?
Não temos plano B, mas não queremos deixar de realizar a festa. Temos de puxar pela imaginação.
O regresso ao Coliseu Figueirense está fora de causa?
Não. Como se sabe, neste momento, não temos relações com a administração do Coliseu Figueirense, mas vamos supor que a câmara aluga a praça de touros para a Festa da Sardinha… Por nossa iniciativa, não vamos para o Coliseu.
A Malta do Viso está a celebrar 44 anos e vai realizar o 45.º convívio…
O convívio é sempre no dia 15 de agosto e junta cerca de 100 pessoas. A maioria dos convivas está na Figueira da Foz, mas uma boa percentagem está a residir noutras zonas de Portugal e no estrangeiro. Os que estão fora aproveitam para fazer férias na altura do convívio.
Esta entrevista pode ser vista na íntegra na Figueira TV.