Há quatro anos um movimento cívico, Cidadãos por Coimbra, apresentou-se aos munícipes com uma proposta e propósitos muito claros: contribuir com a sua participação para ultrapassar a “fadiga” democrática que resultava de tantas vezes a cidadania não perceber porque é que parecia terem deixado de existir alternativas. Porque é que o voto parecia inútil.
Esse movimento, Cidadãos por Coimbra (ou CpC) pedia transparência e exigência. E respeito pela vontade de Futuro que só políticas capazes de tornarem mais eficaz o autogoverno municipal concretizassem.
Cidadãs e cidadãos com ou sem partido mobilizaram-se por uma melhor representação nos diferentes órgãos autárquicos, e intervieram empenhadamente ao longo dos últimos quatro anos: acompanhando o trabalho dos eleitos pelo movimento, debatendo e suscitando debates sobre ingentes questões municipais: pensando no Presente o que possibilita um Futuro condigno.
Todos por todos e para todos: um movimento de pessoas livres e determinadas em aprofundar a democracia com uma atitude responsável, ponderada e isenta.
Como movimento cívico, acreditámos contribuir para o melhoramento do nosso sistema democrático, para que aumentasse a credibilidade da Política, para que diminuísse a indiferença cívica e, por extensão, o comportamento abstencionista.
Hoje, quatro anos depois, cabe de novo ao eleitorado do município avaliar o percurso que foi feito. E, obviamente, também escolher uma de várias propostas. A nossa, articulada em 12 ideias-chave, que serão apresentadas ao longo da próxima campanha eleitoral, visa numa fórmula simples – Mais Cidadania, uma Coimbra Melhor – continuar um trabalho político dedicado e profícuo.
Como há quatro anos, contem connosco, mulheres e homens livres e dispostos a lutar pelos interesses gerais, e pelo reforço de uma cidadania capaz de redesenhar um autogoverno municipal à altura das circunstâncias do nosso tempo.
Como há quatro anos estamos presentes e conscientes de que todos temos de contar, de que não há soluções simples para problemas complexos: mas que há vozes, logo votos, para que a coisa pública mude para melhor e à medida dos nossos saberes e do nosso querer colectivo.
Isso é Democracia. Isso é República: nos nossos sonhos, nos nossos feitos…