A Banda Musical Castromarinense e a Sociedade Filarmónica Lousanense são as bandas convidas pela Associação Filarmónica de Arganil para participar, neste 15 de julho, nas comemorações do seu 164.º aniversário.
Assim sendo, pelas 16H30, as três filarmónicas vão fazer uma arruada pela vila de Arganil, tocando, em seguida, uma marcha conjunta, na Praça Simões Dias. Após a celebração da missa, na Igreja Matriz, pelas 18H00, em memória dos dirigentes, músicos e amigos já falecidos, haverá um jantar convívio, na Fonte de Amandos, onde se reúnem cerca de 200 pessoas, todos elementos das referidas bandas.
É à noite, pelas 21H30, que vai decorrer o ponto alto destas comemorações, com a realização de um concerto, na Praça Simões Dias, apresentando-se em palco, em primeiro lugar, as filarmónicas convidadas e, no final, a banda aniversariante.
Contando que é a primeira vez que recebem, como bandas convidas, a Banda Musical Castromarinense e a Sociedade Filarmónica Lousanense, Artur Dinis explicou que a arruada “vai começar na Avenida dos Bombeiros Voluntários Argus, fará o percurso pela Fonte de Amandos, passará em frente à nossa sede e vai terminar em frente à Câmara Municipal de Arganil, onde haverá a interpretação de uma marcha em conjunto”, neste caso, “uma peça sugerida pela banda anfitriã”, esclareceu.
Relativamente ao concerto comemorativo, o presidente de direção da Filarmónica de Arganil, lamentando apenas que, este ano, “não temos a entrada de novos executantes porque, anteriormente, tivemos a escola de música um pouco refractada”, garantiu, contudo, ao DIÁRIO AS BEIRAS, que “para o ano, já estamos com outra perspetiva e vão entrar uns três ou quatro”.
No entanto, quem comparecer “vai desfrutar de três magníficos concertos”, ressalvou, adiantando que a filarmónica aniversariante vai, inclusivamente, apresentar “alguns temas novos”. Considerando que “a data do nosso aniversário é sempre um dia diferente”, o dirigente declarou que “manter uma associação viva mais um ano é motivo de alegria e festejo”.
Revelando ainda que, depois das campanhas para a aquisição de novos instrumentos e do novo fardamento, levadas a efeito no seu primeiro mandato, neste momento, “não temos necessidades materiais”, Artur Dinis lembrou apenas que, este ano, “a aposta é na nova sede”, uma vez que está previsto a filarmónica mudar de instalações para a Casa das Coletividades.
Lurdes Gonçalves