A Ordem dos Médicos do Centro prevê consequências “extremamente graves” nas urgências dos hospitais com o diploma de execução orçamental, que determina o corte de 35% na contratação de médicos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
O diploma da execução orçamental, que foi publicado no Diário da República na segunda-feira, estabelece que os hospitais cortem pelo menos 35% nos gastos com a contratação de médicos tarefeiros externos ao SNS.
O Ministério da Saúde “pretende cortar, de forma irresponsável, mais de 22 milhões de euros numa área já muito sacrificada na saúde”, como é a dos serviços de urgência, afirma a Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, antevendo “consequências extremamente graves”, naqueles serviços.
Trata-se de “uma medida desumana que terá um impacto muito negativo numa área já bastante debilitada do SNS”, afirma o presidente daquela secção da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes.
“Os recursos humanos nas urgências são atualmente insuficientes e não conseguirão resistir a um corte de mais de um terço na prestação do serviço assegurado na esmagadora maioria dos hospitais”, sustenta o dirigente da Ordem dos Médicos.
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