Prepara-se para deixar a direção do Conservatório de Música de Coimbra. Estes foram 12 anos decisivos?
Foram 12 anos decisivos na vida do Conservatório de Música de Coimbra e no ensino da música em Portugal. Em 2005, dá-se início a um conjunto de transformações, sobretudo a nível curricular, que vão ter uma grande influência no que é o ensino artístico em Portugal, visto que, neste momento, também temos a dança. Esse foi o ano em que se iniciou o trabalho de reformulação dos currículos na música, os planos de estudo, um trabalho que resultou também numa grande reorganização das escolas, que prestavam um serviço não muito escolarizado – qualquer pessoa, de qualquer idade, podia entrar nestas escolas –, pensando-se então que seria bom, de alguma forma, disciplinar as aprendizagens para que fosse possível um outro tipo de programação educativa.
O Manuel Rocha integrou esse grupo de trabalho do Ministério da Educação?
Exatamente. Um grupo de trabalho que deu início à reformulação desta rede de ensino, com intervenção sobretudo ao nível dos planos de estudo do básico e do secundário. Ainda antes, em 2003, 2004, num mandato anterior ao meu, teve início um trabalho de criação de instalações para o Conservatório de Música de Coimbra, que eu retomei entretanto, com todas as transformações que aconteceram, nomeadamente com a formação da Parque Escolar e as decisões que resultaram na construção do edifício onde o conservatório está agora.
Entrevista completa na edição impressa do dia 8 de junho de 2017
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