PSD fala em “delito de opinião” na Câmara de Coimbra

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RICARDO RODRIGUES , presidente da União de Freguesias de Trouxemil e Torre de Vilela

 

O PSD lamenta que a União de Freguesias de Trouxemil e Torre de Vilela tenha voltado a ficar de fora dos contratos de delegação de competências. “Parece que há delito de opinião, por parte do presidente” [daquela união de freguesias], acusou o vereador Paulo Leitão.

O conflito que, desde o início do atual mandato, opõe o presidente de Trouxemil e Torre de Vilela (Ricardo Rodrigues, eleito pelo PSD) ao executivo municipal teve mais um episódio na última reunião do executivo.

Tudo porque o vereador Paulo Leitão constatou que, mais uma vez, aquela união de freguesias do norte do concelho não constava da relação de contratos interadministrativos a celebrar com a câmara [ontem, foram aprovados mais dois, para Antuzede e Vil de Matos e São Silvestre]. E acusou o GAF (Gabinete de Apoio às Freguesias) de não dar sequência aos processos solicitados pela união de freguesias.

Em resposta, a vice-presidente da Câmara afirmou que, “consultados os serviços, verifica-se que os documentos não foram recebidos e no sistema informático da câmara não há registo da respetiva entrada”. Para além disso, sublinhou, “não pode aceitar-se que se diga que há má-fé dos serviços”.

“Começo a ter fortes dúvidas de quem quer fazer disto um caso”, acrescentou Rosa Reis Marques.

Perante isto, Paulo Leitão afirmou que o que lhe é transmitido por Ricardo Rodrigues é que, a 29 de março, recebeu, do GAF, a informação técnica sobre a alteração necessária – o que já cumpriu.

Rosa Reis Marques voltou a interromper. Explicou que, em causa, está um conjunto de obras, orçadas pela junta em 500 euros cada, para as quais foi pedida a reformulação para um valor compatível – “o que, até ao dia de hoje [ontem], não chegou”.

Paulo Leitão não desistiu e propôs que o presidente da junta, à semelhança do que já aconteceu, seja convidado para vir à reunião da câmara explicar as suas razões de queixa.

“Quem é que tem medo da confrontação de ideias?”, perguntou Paulo Leitão, o que levou Rosa Reis Marques a responder que não aceita lições de liberdade ou de democracia.

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