Minuto 69. A Académica vencia pela margem mínima e Nelsinho preparava-se para converter uma grande penalidade. O banco da Académica suspirava desesperadamente, Yuri, o responsável pelo castigo máximo, levava as mãos à cabeça mas, na baliza, estava um homem chamado Ricardo Ribeiro…
Ciente da importância de conquistar os três pontos, e numa altura em que os estudantes já não pareciam ter pernas para correr atrás da vitória, o “guardião” da Briosa encheu-se de fé e… encheu a baliza. Com duas intervenções extraordinárias, primeiro com as mãos e depois com o pé direito, negou o golo a Nelsinho e evitou a recarga de Rui Costa.
Dois minutos depois, possivelmente inspirado pela crença do colega, Marinho aparece no interior da área para, de baliza aberta, selar a vitória da equipa comandada por Costinha. Um tento “dividido” com Ricardo Ribeiro, que soltou as dezenas de vozes de Coimbra que se deslocaram à Póvoa de Varzim para manter vivo o sonho da subida.
Desta vez, a sorte sorriu à Briosa que, em apenas 120 segundos, viram o “desenho” de um pesadelo ser transformado na página de uma história que ainda pode ter um final feliz.
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