Não eram amigos. Nem sequer se conheciam pessoalmente. O primeiro encontro deu-se ontem, uma hora antes da conferência que decorreu no auditório da Coimbra Business School | ISCAC, onde Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, foi convidado a proferir uma conferência sobre “Uma candidatura independente bem-sucedida”.
O convite partiu do candidato (independente) José Manuel Silva à presidência da câmara de Coimbra e serviu de pretexto para o autarca recordar a dinâmica (“perdida”) de uma cidade que diz conhecer bem.
“Na minha adolescência Coimbra era tida como a terceira cidade, ombreava com o Porto, pela participação cívica, pela contestação estudantil… Passados 45 anos, custa-me, enquanto português, ver que Coimbra não foi capaz de ultrapassar esta passagem”.
Por isso, Rui Moreira salienta a necessidade de mobilização de um projeto para a cidade “que congregue vontades e que saiba assumir os valores do país”.
De resto, em relação à candidatura independente com que sucedeu a Rui Rio (PSD), em 2013, na liderança da principal autarquia portuense, o autarca lembrou que a única arma que tinha era o tempo. “Ouvíamos e sempre com a ideia de que o cidadão não é um adereço. Eu, por exemplo, nunca fui ao Bolhão, porque aquilo é o “beijómetro”. É a política-espetáculo que usa o cidadão como adereço”, frisou.
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