A mancha florestal de mimosas (ou acácias) progride a olhos vistos pelos vales e serras da região Centro, sem que ninguém lhe faça frente.
“A situação é grave”, alerta o biólogo e investigador da Universidade de Aveiro, Carlos Fonseca, coordenador do Fórum Internacional “Florestas Saudáveis, Benefícios para Todos”, que se realiza no Centro de Operações e Técnicas Florestais (COTF), na Lousã, hoje e amanhã.
Embora o foco de atenção do encontro seja uma perspetiva mais abrangente da floresta – conciliando a vertente produtiva (eucalipto e pinheiro) e o cultivo complementar de árvores como o medronheiro, carvalho ou sobreiro – a questão da invasão das florestas portuguesas por espécies exóticas assume especial protagonismo.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, a propósito da realização do encontro, o biólogo constata que “a praga das mimosas continua a progredir, com enorme potencial invasor”, defendendo a necessidade de “definir uma estratégia nacional que envolva investimento e acompanhamento”, seja através de cortes, ou uso de produtos químicos autorizados.
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