Com os fabulosos Tais Quais ao vivo no Convento São Francisco

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Ouvi-los é um gosto. Ouvi-los ao vivo promete ser  uma experiência única. Os Tais Quais são uma espécie de hiper banda formada por alguns nomes maiores da música e a apostarem em muito do que de melhor a música portuguesa tem, com o grande Alentejo em pano de fundo, a que se soma uma contagiante alegria de cantar e fazer música. Têm-se afirmado nas rádios e apresentam-se agora em vários palcos do país. Este sábado, dia 1 de abril, às 22H00, apresentam-se no Convento São Francisco, em Coimbra, num concerto que é a não perder.

Em palco, vão estar Tim (baixo, voz e viola campaniça), Celina da Piedade (acordeão e voz), Vitorino (voz), Paulo Ribeiro (voz), Sebastião Santos (bateria e voz), Vicente Palma (piano) e Jorge Serafim (voz). Quanto ao alinhamento do concerto, não é arriscar muito se a aposta se fizer à volta do que se segue: “Moda da passarada”, “Limoeiro”, “Mês de Agosto”, “Mulher fantasma”, “Moda das flores”, “Circo de feras”, “Enxoval”, “A moda do Sr. Prior”, “Olha a noiva”, “Ah pois é”, “Algibeira”, “Rosa Branca” e “Adeus até ao meu regresso”.

O preço dos ingressos para o grande auditório do Convento São Francisco é o seguinte: cadeiras orquestra – 25 euros, 1.ª plateia – 20 euros, 2.ª plateia – 18 euros, balcão – entre 10 e 15 euros.

De facto, como afirmam os próprios Tais Quais e testemunha quem os ouve, o Alentejo ocupa o grande espaço do reportório deste grande grupo de músicos. As violas, o acordeão, a percussão, quem sabe uma viola campaniça e até “um coro de arrepiar”. Mas, pelo meio, destaca-se há também Jorge Serafim, conhecido contador de histórias que, na história dos Tais Quais, “aparece como o anfitrião de um lugar ficcional chamado A Venda do Isaías, e que partilha as suas pérolas de sabedoria desfiando histórias, anedotas, contos populares”.

O caso é que, por aqui, “a música não é apenas a música”. A música “fala por toda uma região”. E, por isso, reconhecem os próprios, “não começa ao primeiro acorde e não termina com os aplausos, não vive na prisão dessas regras ditadas pelos palcos”. Vive antes “destas trocas espontâneas”, quando é “lançada por um e agarrada pelos restantes, mas que pode ser atravessada por um relato que o Isaías Serafim vai buscar ao baú da sua sabedoria popular”. Como é fácil confirmar, “seguem-se umas às outras, músicas e histórias, da mesma maneira que a mesa parece estar sempre repleta”.

Os Tais Quais espalham agora a sua música pelo país, com novos amigos pelo caminho. Depois do concerto em Coimbra, seguem-se a Cada da Música, no porto, a 2 de abril, e o Teatro Pax Júlia, em Beja, a 15 de abril.

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