O coletivo de juízes do Tribunal de Coimbra lê na segunda-feira a sentença a um homem de 53 anos que é acusado de abusar e de coagir a mãe, de 70 anos, em Oliveira do Hospital.
O arguido, preso preventivamente, é acusado de dois crimes de roubo agravado, um crime de abuso sexual de pessoa incapaz de resistência, um crime de importunação sexual, um crime de coação agravada na forma continuada e dois crimes de sequestro.
Depois de ter estado 20 anos “sem dar qualquer notícia” e de ter cumprido uma pena de prisão em Espanha, o homem terá regressado a Oliveira do Hospital, onde foi acolhido pela mãe e o companheiro desta, em 2014.
A coabitação “não foi pacífica”, constata o Ministério Público (MP), sublinhando que, depois de ter sido expulso de casa, deslocou-se à residência e ameaçou a mãe e o companheiro com um machado, apropriando-se de 300 euros.
O filho da vítima voltou mais uma vez para Espanha, onde foi novamente preso, afirma o MP, no despacho a que a agência Lusa teve acesso.
Após cumprir a pena, o arguido voltou a regressar a Portugal no final de 2015, passando a viver na casa da mãe que, entretanto, sofria de “problemas de origem nervosa” devido à morte do companheiro.
Desde o regresso, o homem começou a ter “comportamentos impróprios”, nota o Ministério Público.
A 10 de fevereiro de 2016, aproveitando o facto de a ofendida ter adormecido depois de ingerir bebidas alcoólicas e tomar comprimidos para dormir, o arguido abusou sexualmente da mãe.
Nos dias seguintes, o homem continuou a ter comportamentos impróprios para com a progenitora.
O comportamento levou a que um dos irmãos apresentasse queixa na GNR, que acabou por retirar o arguido da habitação.
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