Opinião: Coimbra em Montemor-o-Velho, com sabor a canela

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Hélder Rodrigues

1. Conversas com sabor a canela

Na sexta feira passada estive em Montemor-o-Velho, essa bonita capital do Baixo Mondego. Convidado para participar no 3º Aniversario do “Conversas com sabor a canela”, confesso caros leitores de “As Beiras” que gostei. Não percam as próximas. Não se vão arrepender!

Foi um evento original que juntou, nessa noite fria , no Auditório da Biblioteca Municipal, um público caloroso disposto a conviver, partilhar e celebrar a data festiva através da cultura e também, porque não, dos doces gostosos de fazer abrir a alma mais fechada e amaciar coração mais duro!

A Biblioteca Municipal (Elizabete Morgado e equipa) organizaram o evento com eficiência, a vereadora Alexandra Ferreira abriu a sessão com simpatia, Lurdes Breda moderou com vivacidade.

Os outros convidados, colegas de sofá, Pedro Seromenho (escritor/ ilustrador), Graça Amaral (escritora/encenadora), Vítor Vitorino (músico) animaram a noite com intervenções de grande qualidade.

Pela minha parte, fui dar um abraço de Coimbra a Montemor-o-Velho através do Livro “Coimbra. Cidade universitária da lusofonia – Crónicas de afectos com pessoas dentro”. Recordando e reforçando os laços umbilicais, entre as duas urbes, ao longo dos tempos. Explicando a forma entusiástica como têm decorrido as apresentações pelo País. O apoio de uma população desejosa de ouvir falar de Coimbra e da sua Universidade, e sobretudo dos valores imutáveis da vida que o Livro transporta consigo.

2. Razões porque gostei de ir a Montemor-o-Velho

Falou-se de Coimbra, de Montemor-o-Velho e da sua Região, de rosto humano. A forma corajosa como estiveram sempre presentes nos momentos decisivos da História, constituindo pilares da soberania nacional.

Recordaram-se, com respeito, de personagens como o Infante D Pedro, 1º duque de Coimbra, e do seu papel pioneiro no desenvolvimento regional ; Fernão Mendes Pinto (filho dilecto de Montemor-o-Velho), mensageiro de Portugal e da Região, pelos quatro cantos do Mundo

Falou-se, com amor, da UC de onde têm saído, ao longo de mais de sete séculos, centenas de milhares de licenciados que têm semeado o saber pelo Mundo levando no coração o nome de Coimbra, da Região, do País. São estrelas de um imenso firmamento, em que uma das mais cintilantes é sem duvida o poeta Afonso Duarte (nascido em Ereira, Montemor-o-Velho) e que dá o nome à Biblioteca onde estávamos!

Foi acima de tudo uma conversa entre amigos, carregada de afectos, e daquilo que eles representam, no seu melhor: amizade, solidariedade, fraternidade, compreensão mútua, objectivos comuns, partilha. Essa foi uma das razões por que gostei de ir a Montemor-o-Velho, nessa noite !

3. Coimbra e a UC precisam de estar presentes mais vezes

Caros leitores, sei que concordam comigo! Coimbra e a sua Universidade precisam de estar presentes mais vezes no envolvimento e no diálogo com as populações da Região, no apoio a projectos de inovação e desenvolvimento, a nível económico, social e cultural. A assistência compreendeu isso perfeitamente, saiu dali satisfeita e feliz! Essa foi outra das razões porque gostei de ir, nessa noite, a Montemor-o-Velho!

Parabéns à CM de Montemor-o-Velho por esta feliz iniciativa, que sem dispêndio de grandes verbas mas apoiado na vontade, capacidade e empenho das pessoas disponíveis, proporcionou um noite memorável a todos os que tiveram a felicidade de ali estar presentes. Vamos voltar a ver-nos. Até breve, amigos, foi um prazer estar convosco!

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