Um doutoramento da Universidade de Coimbra concluiu que o sindicalismo em Portugal tem de se renovar e de se adaptar à nova realidade laboral para não definhar, alertando para a dificuldade de penetração sindical nos segmentos mais precários.
O sindicalismo português “ou se renova ou está condenado” a servir “uns poucos, porque a maioria não serão trabalhadores assalariados”, sublinha Dora Fonseca, autora de uma tese de doutoramento em Sociologia que analisa os movimentos sociais e o sindicalismo durante a crise portuguesa.
Com uma realidade laboral em que “o trabalho precário é cada vez mais a norma do que a exceção”, os sindicatos têm de se adaptar “porque senão rapidamente ficam sem filiados”, disse à Lusa a investigadora, considerando que, apesar de haver alguns avanços, é necessária uma renovação “por completo”.
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