Um ano depois das primeiras cheias que inundaram o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, a Direção Regional da Cultura do Centro (DRCC) apresentou o plano de obras de restauro, que deverão começar no princípio do verão. Um das prioridades da intervenção, estimada em cerca de 500 mil euros, será a instalação elétrica, que foi fortemente atingida pela invasão das águas do Mondego nas cheias de janeiro e fevereiro de 2016. Prioritárias são também, de acordo com Celeste Amaro, diretora da DRCC, “a conclusão da cerca do mosteiro e reabilitação de parte desse muro medieval, também afetado pelas inundações”.
Obra inacabada
Aliás, a cerca do mosteiro, prevista na obra inicial, nunca foi fechada. E disso mesmo deu conta Sérgio Fernandez, do gabinete de arquitetura Atelier 15, responsável pelo projeto de valorização do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha. “A cerca do mosteiro estava no protejo, mas acabou o dinheiro antes da obra estar concluída. É uma obra inacabada”, afirmou. Além disso, os arquitetos também querem corrigir algumas intervenções que estavam previstas no projeto inicial e que, “nalguns casos [foram] significativamente deturpados”, sublinhou Sérgio Fernandez. Facto que – recordou – justificou a ausência dos arquitetos na inauguração da obra de recuperação e valorização do convento, em 2009.
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