Gosto de começar o ano bem. Com confiança e determinação. Com a certeza que o futuro sorri a quem trabalha, a quem se empenha numa missão, seja ela qual for, a quem conta com um conjunto de Amigos e Instituições como suporte à implementação de um projeto.
A vida é curta. Muito curta até para o muito que sonhámos fazer. Só que, se não continuarmos a sonhar, a fazer, a teimar sem ser teimoso, mas determinado a construir pontes, a nossa vida fica sem sentido e a frustração acostuma-se!
Por isso, continuarei a apelar a todos os que tiverem alguma coisa para, ou a construir que o façam, porque a vontade supera muitas pedras no caminho.
Espero que este ano seja o arranque para uma nova forma de encarar a vida e o mundo. Que seja o ano que, apesar de pensarmos todos de forma diferente, há sempre algo que nos une. Não para tirarmos dividendos pessoais, mas para atingir um desígnio global que não uma meta.
É preciso que os políticos, – eu também gosto de o ser – percebam que a diferença não é suscetível de prejuízo. Antes, é na diferença e na diversidade que se conseguem as maiores conquistas.
Para tanto basta assumir que “cada um é como cada qual”. Se assim não for, e acontecer aquilo a que chamo de “provincianismo bacoco”, tudo terá uma tendência para se diluir…acabando!
Dizia-me um dia destes um Amigo de curta data que, eu continuava a ser um ingénuo porque acredito na mudança tranquila das pessoas. É que, algumas não mudam porque têm medo de o fazer. E por isso, a sua vida torna-se quase insuportável!
Fazer para da solução é sempre melhor do que fazer parte do problema.
Eu sei que é difícil, “que o umbigo” manda mais do que a cabeça. Talvez porque a cabeça é curta e encolhe ainda mais à medida que o umbigo cresce.
Há sempre um momento para as pessoas mudarem o percurso. Sem dramas, sem conflitualidades, sem medos ou tormentos. Porque todo o cidadão de bem deverá dar uma ajuda ao, ou aos que fazem da vida um conflito permanente.
Para criar alguma coisa são precisos passos certos. Nem mais longos, nem mais curtos. Sempre semelhantes, ou iguais, como lhe quiserem chamar. Sem certezas absolutas, nem incertezas insanáveis.
Por isso, recomendo alguma paz interior a quem não a tem. Ou que pelo menos, que esse conflito interior não se reflita em que não contribuiu para esse estado. Porque um dia a “coisa” vai ser mal resolvida e quem sofre é sempre o mesmo; você mesmo…se for o tal!
Por mim, irei continuar determinado a fazer o que gosto, a dar-me com quem gosto, a ser Amigo de quem o merecer. Até que um dia, outros o mereçam também. Porque afinal, há sempre um dia…para tudo!