Marcelo tira ‘selfies’ com empresários de diversões e promete analisar situação

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Marcelo Rebelo de Sousa. FOTO NUNO VEIGA/LUSA

O Presidente da República, ontem à chegada a Coimbra para discursar numa convenção, ouviu os problemas dos empresários de diversões itinerantes que protestavam desde manhã, fez perguntas, tirou ‘selfies’ e deixou a promessa de analisar a situação.

Marcelo Rebelo de Sousa, que discursou na convenção que assinala os 40 anos do poder local, decidiu dirigir-se aos empresários que protestavam desde manhã junto ao Convento São Francisco, onde se realiza o evento dedicado aos autarcas.

Junto dos empresários e trabalhadores do setor, o Presidente da República ouviu os problemas que afetam estes profissionais e deixou a promessa de que vai “ver o que é possível” fazer.

“Ninguém tem alvará ‘Ó meu Deus’”, reagiu Marcelo, depois de o presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Diversões, Luís Paulo Fernandes, lhe ter explicado que antes “os carrosséis precisavam de alvará”, defendendo a existência de um alvará, “à semelhança dos táxis, para haver concorrência leal”.

O Presidente da República recordou também a resolução aprovada por unanimidade no parlamento em 2013 – e que Luís Paulo Fernandes mostrou ao chefe de Estado -, que recomendava ao Governo o estudo e a tomada de medidas específicas de apoio à sustentabilidade e valorização da atividade das empresas itinerantes de diversão.

O presidente da APED encarou a presença de Marcelo Rebelo de Sousa como um “amável gesto”, ficando “esperançado” que o Presidente da República “apele aos deputados”.

Marcelo Rebelo de Sousa pouco falou no encontro, optando por fazer perguntas e ouvir os anseios dos profissionais deste setor, antes de se dirigir para dentro do Convento São Francisco, com os manifestantes a cantarem “Marcelo, amigo, os itinerantes estão contigo”.

Ontem de manhã, o presidente da APED apelou também junto do primeiro-ministro, António Costa, para uma resolução urgente dos problemas que afetam o setor.

O presidente da APED sublinha que é urgente garantir a sustentabilidade do setor, tendo “receio de que os operadores que se mantenham não consigam fazer a manutenção efetiva dos equipamentos”.

“Antigamente ganhava-se e trabalhava-se. Hoje, não se trabalha, nem se ganha”, frisa Manuel Silva, de 65 anos, que tem um equipamento de divertimento infantil e que está na atividade há 50 anos.

Os empresários de diversões reclamam do Governo, entre outros pontos, a descida da taxa máxima do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) que têm de suportar e cujo aumento “magistral” em 2011, de 06% para 23%, “acabou com a percentagem de lucro”, segundo a APED.

 

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