A audiência do julgamento sobre as eleições da Associação de Futebol de Coimbra (AFC), marcada para esta quarta-feira, foi de novo suspensa, por falta de documentos. O processo deverá conhecer conclusões no dia 19, quando se ouvirem as últimas testemunhas.
Como ponto prévio da audiência, a juíza do processo reiterou competência para julgar o processo, dissipando assim todas as dúvidas levantadas pela AFC.
Houve ainda uma tentativa de entendimento, mas nem uma nem outra das partes se mostrou disponível para retirar, quer a providência cautelar, no caso de Ferreira Nunes, quer a oposição apresentada pela AFC.
O dia de ontem estava destinado a ouvir as testemunhas arroladas pela AFC. Mas, enquanto falava o presidente recandidato, Horácio Antunes, a audiência foi suspensa.
Tudo porque o advogado se reportou a documentos, supostamente anexos ao processo. No entanto, o representante legal de Ferreira Nunes denunciou a inexistência dos mesmos no processo.
O advogado da AFC alegou que os documentos teriam sido enviados informaticamente, através da plataforma Citius, do Ministério da Justiça. Mas, uma vez que estes não constavam, a juíza permitiu que fossem entregues, em mão, ao tribunal.
Assim, e porque tanto o representante de Ferreira Nunes como a juíza necessitariam de tempo para analisar os documentos, a audiência foi, uma vez mais, adiada, para a próxima data disponível: dia 19, segunda-feira, pelas 10H00.
Nessa altura será finalmente possível, tudo indica, ouvir as testemunhas da AFC. Entre eles, os presidentes da direção e da assembleia geral, respetivamente, Horácio Antunes e Luís Providência – que é o número 2 da lista do recandidato presidente.
As eleições da AFC, recorde-se, estavam marcadas para 28 de outubro, mas foram suspensas devido à providência cautelar interposta por Ferreira Nunes.