Presidente de Mortágua lamenta inviabilização de empréstimo para parque industrial

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José Júlio Norte

José Júlio Norte

O presidente da Câmara de Mortágua lamentou que a Assembleia Municipal tenha rejeitado a proposta de empréstimo de um milhão de euros para a ampliação do Parque Industrial Manuel Lourenço Ferreira, uma obra que considera urgente.

Em comunicado, José Júlio Norte (PSD) refere que o grupo parlamentar do PS, que tem maioria na Assembleia Municipal, “inviabilizou a proposta de empréstimo para a ampliação do parque”, apesar de haver empresas que aguardam a realização dessa obra para se instalarem.

“Mortágua é, neste momento, o concelho com maior volume de investimento aprovado no Compete 2020 da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra. Está ainda previsto mais um conjunto de investimentos, cujo valor total é de cerca de 60 milhões de euros, prevendo-se a criação de 300 postos de trabalho diretos”, explica.

Segundo o autarca, o município “já iniciou a primeira fase de ampliação do parque industrial, tendo vendido dois lotes com uma dimensão total de cerca de 75.000 metros quadrados”.

“Estão, neste momento, à espera da segunda fase, dez empresas que já fizeram a pré-candidatura aos lotes e aguardam as obras de ampliação”, sublinha.

Atendendo a “urgência da instalação destas empresas e ao compromisso assumido pelo município ao aprovar as suas pré-candidaturas”, o executivo propôs à Assembleia Municipal a contratualização de um empréstimo bancário de um milhão de euros. Esse montante serviria para “complementar o orçamento atual” e fazer o lançamento do concurso da segunda fase de ampliação do parque industrial.

“O PS deveria congratular-se com o trabalho do executivo e colaborar para o progresso e desenvolvimento do concelho, mas não, fez valer a força dos seus votos e inviabilizou a aprovação da contratualização do empréstimo”, lamenta José Júlio Norte.

Na sua opinião, “aquilo que deveria ser o grande orgulho de todos os mortaguenses, aproveitar a grande dinâmica empresarial que se criou e que, neste momento, está já a dar os seus frutos, nada significa para o PS”, que vetou o empréstimo “sem qualquer razão”.

“Não colocando em causa a legitimidade da Assembleia Municipal, questiono a consciência e a responsabilidade daqueles que inviabilizaram o empréstimo”, refere, criticando que tenham dito “que queriam mais riqueza, mais emprego, mais desenvolvimento”, mas quando chamados a participar nele “se abstêm ou obstam a ele”.

“O município goza de uma boa saúde financeira, tendo uma capacidade de endividamento superior a 11 milhões de euros. O pedido de empréstimo justificava-se por uma razão de precaução, assegurando, desta forma, a continuação das medidas sociais levadas a cabo pelo executivo, assim como a execução das atividades regulares do município”, explica.

O autarca destaca “a coragem da primeira secretária da Mesa”, do PS, que votou favoravelmente a proposta do executivo.

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