Opinião: De Tavarede a Caceira – erros

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João Vaz

João Vaz

No espaço de dois quilómetros, percebe-se que algo de errado se passa na administração local. Os problemas herdados – construção anárquica, desordenamento urbano – não explicam o desgoverno da ligação entre a Chã e a EN111.

O estudo desta via – rua 1.º de Maio – dava uma tese de mestrado e um Manual de Más Práticas (recentes, pós 2009, e antigas, desde 1970).

Circulam nesta via milhares de pessoas diariamente, mas o piso da estrada está péssimo e persiste a ausência de traços e sinalização (tinta) adequada. As valetas continuam inacabadas, o que degrada a estrada e aumenta os custos de manutenção. A proteção aos peões quase não existe. Somente uma lomba de acalmia de tráfego, num cruzamento, construída após um acidente mortal.

E como é norma no concelho, as suaves lombas (mal construídas) não impedem os “aceleras” de passarem a 70 km/h onde deveriam circular a 30 ou 50. As paragens de autocarros foram abandonadas. Fizeram-se ( 2014?) uns metros de passeio em frente a uma movimentada padaria.

Estreitos, sem continuidade nem utilização possível por quem precisa e quer andar a pé.

A forma como a autarquia encara este espaço urbano continua a ser pouco humana e árida, sem gosto nem funcionalidade. Uma administração local que aqui na Figueira parece degradada por anos de compadrios, sem capacidade para ver o óbvio.

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