“Questões de segurança”. Foi desta forma, e sem qualquer outro tipo de explicação, que a doutoranda da Universidade de Coimbra, Moara Crivelente, foi deportada no final do passado mês de julho de Israel.
A estudante luso-brasileira tentava ir à Palestina, no âmbito de um trabalho de investigação, quando à chegada ao Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel-Aviv, foi obrigada a esperar durante sete horas numa sala da infraestrutura. Neste período, “fui interrogada repetidamente” por uma dupla de agentes de segurança.
No seu blogue pessoal, Moara Crivelente refere que durante este “interrogatório” foi-lhe dito, logo de início, que já estava decidida a sua deportação, “a menos que – disse aquele que representava o papel do compreensivo – eu cooperasse”. Ou seja, “cooperar significava contar sobre cada canto da Palestina em que estive nas visitas anteriores e cada pessoa que conheci”.
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