Seis anos e meio de prisão para madeireiro de Penacova

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Fotografia de António Alves

Fotografia de António Alves

 

Tribunal de Coimbra O madeireiro António Mendes foi ontem condenado a uma pena de seis anos e meio de prisão pela autoria de três crimes de incêndio florestal agravado. Segundo o presidente do coletivo de juízes, Fernando Prata Andrade, o arguido praticou um ato de “gravidade extrema” nos passados dias 8, 9 e 10 de agosto de 2015 ao atear três incêndios florestais no concelho de Penacova. Se os dois primeiros tiveram pouca expressão, o último deles durou três dias e resultou numa área ardida de 130 hectares.
A pena, acredita o juiz, deverá servir para que o madeireiro interiorize “que não poderá ter mais atitudes destas” no futuro. Desde logo, porque os incêndios provocaram “um alarme especial” e um “estado de nervosismo e aflição das pessoas”, levando o coletivo a considerar que as exigências de prevenção geral assumem especial relevância neste caso. A falta de antecedentes criminais e o facto de apresentar, na altura dos crimes, fragilidade emocional e psicológica pesaram na decisão do coletivo. Aliás, Fernando Prata Andrade salientou a situação de instabilidade do arguido, que chegou a ser acompanhado no Hospital Psiquiátrico Sobral Cid, em Coimbra. O juiz criticou ainda o madeireiro por não ter aceite a sugestão de internamento dada pelo psiquiatra.

 

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