São sempre preocupantes as notícias que nos dizem que os médicos estão cansados, que levam mais tempo a raciocinar pelo cansaço acumulado, que fazem horas extraordinárias que não querem fazer (ainda por cima mal pagas), que são os mais novos que mais têm quebrado pela o excesso de trabalho e tudo isto está evidenciado num estudo sobre a incidência do S. de Burnout, doença que tem uma evolução de anos e que têm como um dos primeiros sintomas,o querermos fazer o que os outros não fizeram ou pensarmos que conseguimos fazer todo o trabalho sem pedirmos ajuda. Quem não passa por esta situação laboral sem se dar conta que está a entrar numa espiral que o levará a um quadro grave, que necessitará de acompanhamento especializado e de estar algum tempo em descanso, sendo que no caso dos médicos é um problema maior pois a sua ausência é de sobremaneira sentida pela população a quem presta serviço. Logo, há que fazer cedo o diagnóstico precoce dessas situações que ocorrem em todas as profissões (vejam o caso recente do Presidente do Lloyds bank). Há na net suficiente informação para podermos fazer um autoteste e deduzirmos se necessitamos de ajuda antes da queda, que costuma ser a pique.
O tabagismo é uma das pragas que a nossa sociedade ainda não conseguiu eliminar, é altamente condicionador da vontade do fumador, lesa todos os que o rodeiam, as sanções não conseguem travar o prolemas, os médicos ainda têm tabus que não resolveram eles próprios como por exemplo dizer às grávidas que podem continuar a fumar pois a ansiedade faz mais mal ao feto,que não se pode querer parar com duas habituações (álcool e tabaco andam de mãos dadas) e melhor é parar primeiro com o alcoolismo, etc. hádias numa papelaria encontrei um pequeno libro sobre como parar de fumar, está actualizado, tem a informação cientifica relevante, desmitifica alguns conceitos enraizados e errados e só custa 2,10€. É da colecção Conselhos Médicos da Saúde e Bem estar e comprei todos os que encontrei para dar aos meus utentes, é um bom reforço da consulta de cessação tabágia e para quem está indeciso, pode ser importante como fonte de informação independente a sem a pressão da equipa médica que por vezes tem ume feito paradoxal.
A ADSE continua a ser uma dor de cabeça para este Governo. Entre os que pretendem a sua integração, o que defendem a sua extinção, os que defendem que deve usar primeiro os serviços públicos, a verdade é que os os privados sem ela não sobreviveriam. Contudo independentemente das opções, a ADSE não deve ser o suporte de um sector privado, pois que a ser assim, é sempre o estado que paga, quer por conta do Serviço Nacional de Saúde, quer por via dos seus funcionários que são taxados sem terem sido ouvidos ou terem alguma coisa a dizer sobre o assunto com dinehro para a ADSE. E em relação a isso, se aplicarmos os principios do lberalismo que tanto se apregoa em Portugal, nem pinga dele se vê nesta promiscuidade entre a ADSE e o que ela suporta, por via dos funcionários públicos. E disse o actual Ministro da Saúde que “O sector privado não pode ser um agente ativo da destruição do SNS”. Tenho dúvidas que o ouçam.
E num protocolo assinado entre a Universidade de Coimbra e sectores Chineses da Medicina Tradicional Chinesa cujo grande ponta de lança é a acumpunctura, estão lançadas as bases para acabar com essa panóplia de cursos e cursinhos que tentaram que pessoas sem qualquer conhecimento ou base cientifica pudessem outargarsse com praticantes de medicina alternativa como se a Medicina pudessem ser duas e a formação Universitária com Professores com provas dadas durante anos, pudesse ser sunstituída por uns feirantes de vão de escada que sem nunca terem sido sujeitos a qualquer prova académcia se intitulam professores e praticam o ensino sem quadro legal (e será desta que o acto médico segue em frente). É o primeiro passo que só peca por tardio, que o ensino seja feito no local próprio ou seja, a Universidade. E sejam felizes.