Opinião – Eutanásia

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Norberto Canha

Norberto Canha

Eutanásia/Agonia da Saúde, do Estado ou do País
Solução 1 – 07/07/2016
Mais uma vez digo que sou ajudado pelo Criador. E sou!
Ia dirigir-me para o DIÁRIO AS BEIRAS, dia 06.07.2016, ditar mais um apontamento. Dia tórrido de verão, calor sufocante. Paro no banco, à sombra, que está ao lado da porta de acesso às escadas. Sento-me, olho em frente, num dos últimos andares do prédio estava DECO – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor. Surge-me a ideia para solucionar a Eutanásia/ agonia em que nos encontramos bastará só criar mais duas associações: a DEPRO e a DEPO ou seja, Associação Portuguesa para apoio aos Produtores e Associação Portuguesa para a Defesa dos Políticos.
O pensamento dos políticos, nos primeiros tempos da nossa jovem Democracia pode-se sintetizar no dito por Sá Carneiro: “Seis meses depois de governação, não se podem atribuir as culpas ao Governo anterior”. Agora, todos eles nos levam a perder a paciência, estando até ao fim dos tempos, a atribuir a responsabilidade aos que os antecederam. Interpretando este comportamento direi que espelha a sua ignorância, impreparação e atrevimento ganhando o poder e sem capacidade e conhecimentos para o exercer. Como poderia ser diferente se todos, ou quase todos, quando têm um curso (não é necessário curso mas sim competência) são das Ciências Jurídicas ou Empresariais, que nunca criaram qualquer empresa! Como é que poderão estar aptos a julgar os que produzem!?
No caso da Medicina comporta as três: Deco – consumidor; DEPRO – Produtor; e DEPO – Políticos.
Quem põe e dispõe são os políticos para agradar e conquistar o poder apregoam e prometem regalias, mas uma vez conquistado não sabem o que fazer.
Produzem leis para agradar e para retardar os descontentamentos; o vértice da pirâmide do poder não é ocupada pelos mais sabedores, mas pelos nomeados e mais subservientes.
Vou dar exemplos práticos das consequências e do meu conhecimento – 28-07-2016.
Anestesia:
– Há salas de operações fechadas por falta de anestesistas.
– Na Suécia, um anestesista pode se responsável por três salas de operações, como no meu tempo sucedia em Lourenço Marques. Não será essa a razão porque há enfermeiros de anestesia?
– Há cirurgiões ou ortopedistas que operam de 15 em 15 dias ou uma vez por mês.
O mais novo do quadro rondará os 50 anos.
Como transmitir os conhecimentos?
– Salas de urgência fechadas; utilização maciça do bloco central
– Qual será a causa das infeções hospitalares? Não será a sobrecarga de algumas da suas estruturas?
– Não ouvem os que mais abem e fazem; mas só escutam os mais subservientes. A estatística é a mira dos administrativos. Esquecem-se que a estatística é como o biquíni que oculta o que mais apetece apreciar.
Passam ao lado da realidade!…
No meu tempo, como Diretor, se havia qualquer problema dizia: “O primeiro responsável sou eu, depois se averiguará”.
Como Diretor de serviço: “o primeiro responsável sou eu, depois se verá”.
Hoje, fogem todos à responsabilidade!…

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