Quais são as grandes apostas de desenvolvimento do concelho?
O nosso plano estratégico assenta fundamentalmente em três vetores de desenvolvimento territorial: um ligado à educação, que será sempre um pilar fundamental na coesão do território, outro associado à criação de condições competitivas para que as empresas se instalem aqui, e um terceiro relacionado com a rede social, que pretende ter a resposta adequada à necessidade de olhar para todos de forma inclusiva, para que também tenham acesso a oportunidades, como os outros, para se realizarem.
Indo por partes. No campo da Educação, que estrutura está montada no concelho?
Estamos a trabalhar neste momento no Projeto Educativo Local. Estão criadas as condições para que possamos ter um projeto que resposta aos novos desafios, fomentando um ensino mais endogenizado no território. Os processos educativos e formativos devem ser mais enraizados, num processo que tem a ver com a autoestima destas populações e de aproveitar o potencial local.
Mas a autarquia pode ter intervenção no plano curricular?
Podemos, porque há uma margem em que podemos contribuir para esse plano formativo. É isso que está em discussão e que pretendemos já testar no início deste ano letivo. Depois, em 2017, será implementado, fazendo a adaptação de conteúdos de especificidade local, bem como atividades de enriquecimento curricular. Pretendemos que seja uma educação para a sustentabilidade e empreendedorismo, envolvendo toda a comunidade escolar, desde o jardim de infância ao secundário, que, no concelho, é assegurado pela escola profissional ETP Sicó. Isto porque já houve um investimento muito forte na reabilitação do parque escolar, restando agora, apenas, fazer as necessárias melhorias na escola do 1.º Ciclo da Cumieira que, curiosamente, foi a melhor escola pública deste grau de ensino no distrito de Coimbra no ano passado.
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