A Sociedade Filarmónica Lousanense (SFL) está em processo de captação de alunos para a sua escola de música, contando atualmente com cerca de duas dezenas, mas com a ambição de fazer crescer este número no início do próximo ano letivo.
Oferecendo formação gratuita, a Filarmónica assume-se como uma excelente opção para as famílias que pretendem que os seus filhos estudem música, ao mesmo tempo que participam em atividades da coletividade.
Edíficio sede ainda pode ser mais rentabilizado
O presidente da direção, Casimiro Jacinto, destaca a qualidade e dimensão das instalações da instituição, que conta com sala de espetáculos com palco no r/chão, mas também sala de ensaios no 1.º andar. Em agosto último abriu o bar dos associados, de forma a revitalizar a vida da associação.
Com atividade desde 1853, embora a data de fundação oficial remonte a 1897, a SFL afirmou-se, ao longo de século e meio, pelo seu dinamismo, que se revela, nos dias de hoje, pela existência da própria banda filarmónica, com 45 elementos; do coro misto, com meia centena de cantores, e da já referida escola de música.
Um incremento de atividade seria uma boa justificação para voltar a fazer intervenções no edifício sede, com o objetivo de aproveitar os espaços da cave e sótão (atualmente devolutos), de forma a acolher mais associados, defende a direção. Atualmente são 450 os que pagam as quotas regularmente, uma pequena fatia do orçamento anual, complementada pelas receitas das atuações e subsídios da autarquia. Estas verbas permitem que a instituição seja proprietária da grande maioria dos instrumentos musicais. Participante assíduo de encontros de bandas e procissões, a coletividade faz deslocações pelo país e estrangeiro, tendo já gravado um CD.