O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos (SRCOM), Carlos Cortes, afirmou ontem, em Coimbra, que o excesso de vagas nos cursos de medicina afeta a qualidade de formação, defendendo uma revisão do número de entradas no ensino superior.
As mesmas críticas foram expressas por Duarte Nuno Vieira, diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra (FMUC), ao sublinhar que a faculdade “não está dimensionada” para receber tantos alunos.
“Temos salas para 150 alunos e recebemos quase 300”, referiu, alertando que o excesso de estudantes pode pôr em causa “a qualidade do processo pedagógico” e até levantar “problemas éticos” nas aulas práticas.
Versão completa na edição impressa