Cerca de 900 agentes de segurança já foram alvo de triagem no âmbito da prevenção do suicídio nas forças de segurança.
Os números foram avançados pela ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, sublinhando que “o suicídio nas forças de segurança” é uma questão “delicada e complexa” que deve ser abordada “com cuidado”.
A 26 de abril, tendo os deputados da comissão questionado a ministra sobre as razões do atraso do plano de prevenção do suicídio, a ministra anunciou que tinham sido contratados mais dois psiquiatras para a Guarda Nacional Republicana, que iam entrar em funções em maio. Outra das questões levantadas nesta terça-feira pelos deputados da comissão dizem respeito à conclusão do estatuto disciplinar da Polícia de Segurança Pública (PSP) e Guarda Nacional Republicana (GNR).
A este respeito, a ministra disse contar ter um estatuto disciplinar da PSP em “julho”, ou “o mais tardar em setembro” enquanto acrescentou não haver data prevista para o estatuto disciplinar da GNR.
Durante a audição, a ministra informou ainda os deputados sobre o quadro financeiro plurianual para a área dos Assuntos Internos, um programa divulgado na segunda-feira e no âmbito do qual Portugal dispõe de cerca de 36 milhões de euros em verbas comunitárias para gastar até 2020.