Opinião – Convocatória

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Miguel Almeida

Miguel Almeida

Como escrevi na passada semana, o tiro de partida das autárquicas está dado.

João Ataíde anunciou a sua recandidatura e João Portugal, ao contrário de há quatro anos, vibrou com o anúncio.

António Tavares, anunciou que abandona a vida autárquica no final do mandato, deixando o desabafo de que está farto de “jogos de poder e guerras de alecrim e manjerona”.

Daniel Santos, faz “prova de vida” num artigo em que deixa no ar a possibilidade do reaparecimento do movimento Figueira 100%. Ou seja, a campanha está na rua. Parece-me demasiado cedo, mas o que é certo é que quem quiser ir a jogo, vai ter de afinar estratégias e acelerar o passo.

Todos sabemos que a política tem horror ao vazio, e quem quiser protagonizar alternativas tem de rapidamente começar a desmontar a narrativa do atual inquilino dos paços do concelho. Como repetidas vezes tenho escrito, importa fazer um debate, o mais alargado possível, sobre o paradigma de governação municipal que queremos.

É imperioso que se aproveite este súbito arrebatamento de alguns com as eleições autárquicas, para inverter este estado de letargia em que mergulhou a denominada “sociedade civil” figueirense.

Faz falta o contraditório e a discussão. Faz falta que todos se sintam convocados a proferir pensamento.

É preciso sair da zona de conforto e trazer o debate da mesa do café para fóruns mais alargados, sem clubismos nem crachás na lapela.

Se este debate for possível, as próximas eleições autárquicas serão um reflexo de um tempo novo.

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