Decorreram seis meses de governação … de um governo a funcionar graças a um acordo parlamentar com os partidos que muitos intitulam “das esquerdas”.
O esperado era o insucesso para esta solução governativa. Poucos acreditavam e até o apelidaram de um nome … não vou nomeá-lo pois não simpatizo com o substantivo.
Jerónimo foi o visionário quando disse: “António Costa só não forma governo se não quiser” e houve consenso e bom senso também!
Lá fora, “a europa” foi apanhada em espanto. Quanta petulância pensariam eles! Como se atrevem a governar?! Há que complicar-lhes a vida, certamente era o que pensavam! Mas, aprovou-se o primeiro orçamento, as medidas de reposição de rendimentos que permitiram no imediato uma diferente redistribuição, a subida do salário mínimo nacional, etc, etc, etc.
Enfim, o curso da governação foi seguindo e “a europa” sempre à espera dum passo em falso. Tardando este a aparecer, lembraram-se das ditas sanções sobre o desempenho de 2015, opinando inadvertidamente os responsáveis europeus, naquele estilo que classifico de “cada cabeça sua sentença” e tentando amedrontar-nos.
Ora digo eu, o Governo vai bem, obrigada, mas “a europa” precisa de lições de consenso, mas precisa essencialmente de perceber o que é o senso e de oportunidade.
Talvez nestes elementares conceitos Portugal possa ensinar alguma coisa. Haja bom e com (senso) na Europa!