O Ministério Público (MP) pediu ontem ao coletivo de juízes a aplicação de uma pena de 20 anos de prisão para o jovem acusado de homicídio qualificado da namorada. Na sessão de ontem, que decorreu no Tribunal de Coimbra, a procuradora Ângela Bronze defendeu a versão de que o arguido quis terminar “uma situação que o desgostava para evitar o assédio da vítima”. Como tal, e estando “saturado” pelas pressões da vítima “decidiu por cobro à situação” tirando a vida à namorada Andreia.
Ao mesmo tempo, a procuradora salientou o facto do arguido ter entrado em contradições em todo o processo, ao ponto de ter apresentado “três versões diferentes dos factos”. “A última tese foi a de acidente”, frisou. Desta forma, e porque entende que o homicídio decorreu de um “motivo fútil”, Ângela Bronze pediu a aplicação de uma pena de 20 anos de prisão.
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