O coordenador da União dos Sindicatos da Guarda foi condenado pelo Tribunal ao pagamento de uma pena de multa, por causa da manifestação realizada naquela cidade, em 2014, durante as comemorações do dia 10 de Junho.
Segundo a sentença, a que hoje a agência Lusa teve acesso, o sindicalista José Pedro Branquinho Branco foi condenado pelo Tribunal da Guarda pela prática, em autoria material e na forma consumada, de um crime de desobediência qualificada, a uma pena de 120 dias de multa, no valor total de 840 euros.
Os factos de que José Pedro Branquinho Branco estava acusado ocorreram no dia 10 de junho de 2014, pelas 10H00, no parque urbano do Rio Diz, na Guarda, onde decorriam as comemorações oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, presididas pelo então Presidente da República Cavaco Silva.
“Por volta das 10H45, após o decurso das cerimónias militares e no momento em que discursava sua excelência o senhor Presidente da República Portuguesa, em frente da tribuna presidencial, juntou-se um grupo ordenado e organizado, de pelo menos 80 a 100 pessoas, que ostentavam tarjas constituídas de tecido branco, com a inscrição a preto ‘Governo-Rua'”, lê-se na sentença.
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