Opinião – O melhor e o pior do Exército

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Rui Curado Silva

Rui Curado Silva

Num intervalo de alguns dias, assistimos ao que de melhor e pior o Exército pode oferecer em tempo de paz.

As declarações do subdiretor do Colégio Militar em que se gabava da exclusão de alunos homossexuais da instituição, são inaceitáveis, especialmente tendo em conta que os militares têm por missão defender a Constituição Portuguesa, um texto que protege os portugueses de todos os tipos de discriminação.

Logo após, assistimos ao que de melhor o Exército pode oferecer à população. A construção da ponte provisória, na secção da A14 que ruiu, é um notável trabalho de engenharia e solidariedade entre militares e civis.

Transportar uma ponte, construí-la e colocá-la em funcionamento em poucos dias, foi um trabalho muito apreciado pelas populações. Obviamente, o problema não ficou resolvido, a circulação continua muito limitada, mas a ponte tem a virtude facilitar a circulação de ambulâncias e outras viaturas de emergência.

Quem já colaborou com as Forças Armadas (no meu caso Força Aérea), constatou o seu potencial para realizar trabalhos técnicos com qualidade dentro dos prazos. É pena, que a colaboração entre a sociedade civil e os militares não se processe mais frequentemente.

Por exemplo, na Suécia essa colaboração resultou em desenvolvimento técnico e científico que gerou novas empresas e emprego, o que é bem melhor do que estar apenas ao serviço das desgraças.

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