Se bem repararem a maioria dos políticos são das ciências humanísticas, jurídicas e empresariais que nada produzem, só consomem; Os que pertencem às grandes cidades e, então, o mal, se não é maior, é pelo menos igual. A fraca credibilidade é o espetáculo pouco confortante mostrado nos debates da Assembleia da República.
Disto ressalta que as soluções encontradas são aumentar os impostos e alguns, que defendem o aumento dos salários, já falam em eutanásia do homem e em penalizarem o grande capital. Desde já pergunto, que grande capital? Onde encontrá-lo? Onde ir buscá-lo? Demonstrem que é possível o que apregoam, de contrário é propaganda viciosa ou enganosa e deverá ser penalizada juridicamente e, não só pelos votos, pela justiça e pelos seus custos. Disto resulta a fraca credibilidade que os políticos têm. Nestas penalizações, repetidas, inclusive, de não poderem concorrer às eleições, dada que a democracia obriga à responsabilidade e não colher benefícios de enganar os votantes ou cidadãos.
Políticos desta natureza devem ser proscritos, para dignificar os partidos, a não ser assim, caminha-se rapidamente para o compadrio e este fica a um passo de transpor a porta da corrupção. Com corrupção, não quero apenas referir bens materiais, mas, sobretudo, para que os lugares públicos, devam ser por concurso, não viciado, e, para que o Estado disponha de quadros, dos mais aptos, competentes, justos e impolutos. Que mesmo que caia o Governo está assegurada a boa gestão e funcionamento do Estado. Como funciona atualmente são quadros quase provisórios em que a grande característica é a subserviência. Donde o termo eutanásia atribuído à falta credibilidade dos partidos e dos políticos.
Os problemas locais não se debatem nos partidos e são o somatório dos problemas locais, que são os problemas Nacionais. É para eles que se devem encontrar soluções e por quem sabe e convive com os problemas, que são os gerais – o emprego, a produção, a insegurança, a harmonia… o acreditar. Isto faz com que se vá a um congresso de um partido que só falam os Eleitos, que são sempre os mesmos e que se repetem. Noutros tempos, como nos Conselhos Nacionais, havia frontalidade, nada de agressividade e, muito se modificava e alterava.
Neste momento, para salvaguardar a pouca credibilidade que um Estado, que está a perder toda a credibilidade dos cidadãos comuns e Ilustres, e para rapidamente a recuperar e, com ela surgir a esperança, só vejo, como acerrimamente tenho defendido, formar um Governo de todos os partidos – convergência e solidariedade nacional – que vá da freguesia para o centro – Centrípeto – e não como agora, que tudo irradia do centro para a periferia – Centrífugo. Isto é, um Governo que conhece os problemas, os integra e encontra as soluções.
Se bem têm reparado tanto a imprensa escrita como falada proscreveu a agricultura – primeiro grande problema – e, para a qual há solução; Importa-se, volto a repetir, 85% do que se consome é periferia do Estado – meio rural – que a produz ou pode produzir, está em agonia.
E os políticos continuam a sorrir, os economistas a divagar, agarrados a estatísticas que até podem ser viciadas.
Tem de surgir uma nova Constituição que assente em valores ou princípios e não em demagogias, e entre outras coisas consigne o direito à greve, como um direito inalienável; mas não com o braço no ar em assembleias ululantes que atemorizam, mas por votação secreta e após esclarecimento das partes e avaliadas as consequências (escrito antes da manifestação de suinicultores que aprovo e apoio).
Senhor Presidente da República, pense na formação de um Governo de Convergência e Solidariedade Nacional, senão, poderá cair sobre o País o caos que se avizinha. ( 19.04.2016 )