Tem hoje início, às 14H00, o julgamento onde três empresários ligados à restauração de Coimbra são acusados da prática de 34 crimes de auxílio à imigração ilegal.
Os crimes, que envolvem cinco empresas deste setor, foram praticados em coautoria e, segundo a acusação, terão alegadamente aproveitado “as vulnerabilidades pessoais e documentais” de dezenas de trabalhadores em situação ilegal, aos quais não pagavam subsídios de férias e de natal, além de os obrigarem a trabalhar 60 horas por semana.
No processo, estão constituídas como arguidas as quatro empresas responsáveis pela gestão de idêntico número de restauração em Coimbra, as quais são também acusadas de vários crimes de auxílio à imigração ilegal.
Outra empresa ligada à formação e gestão de recursos humanos, e da qual um dos arguidos era sócio-gerente, é também acusada de sete crimes de auxílio à imigração ilegal.
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