Opinião – Ano novo…

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Hélder Bruno Martins

Hélder Bruno Martins

Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mealhada, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Mortágua, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure, Tábua, Vila Nova de Poiares. São 19 municípios que constituem a região de Coimbra. Uma grande dificuldade que, como todas as outras (dificuldades), pode afirmar-se como uma grande oportunidade.

Uma das características mais interessantes desta região é a diversidade. O conjunto de recursos disponíveis é uma uma fonte promissora de desenvolvimento (sustentável, evidentemente – se não for sustentável não é desenvolvimento!). Da Serra da Lousã ao mar da Figueira da Foz e de Mira, de Sicó a Oliveira do Hospital, a região de Coimbra tem tudo para o sucesso. E basta apenas olhar para o Setor do Turismo para se perceber o seu grande potencial: património, natureza, cultura, aldeias de xisto, castelos, praia, Universidade de Coimbra, Alta e Sofia, Conímbriga… Não me parece difícil imaginar o que pode ser esta região ao nível turístico. Com estratégia, comercialização e animação adequadas podem aumentar-se significativamente as taxas de permanência turística na Região de Coimbra.

Um dos constrangimentos mais graves da Região e não apenas no que ao Turismo diz respeito é a inexistência de uma rede de transportes capaz de unificar toda a região. É por isso que o problema do Ramal da Lousã, com obras iniciadas em 2010 mas paradas desde 2011, não é um problema apenas de Serpins, Lousã, Miranda, Ceira e Coimbra. Não. É um problema de toda a Região de Coimbra. É imperioso melhorar a mobilidade entre os vários municípios da Região. Dormir numa casa de xisto da Serra da Lousã e acordar na praia da Figueira da Foz; passar pelo castelo de Montemor-o-Velho ou pelas ruínas de Conímbriga ou visitar a Universidade de Coimbra… Tudo isto devia ser possível através de uma rede de transportes que unificasse de facto a região e promovesse efetivamente as suas dinâmicas sócio-económicas e turísticas.

 

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