“Coimbra foi o primeiro sítio que acreditou em mim”. As palavras são de Márcia, recordam o seu primeiro concerto “em nome próprio”, em 2009, na Tabacaria da Oficina Municipal do Teatro de Coimbra – com a Lugar Comum – e deixam transparecer a alegria, mas também a “responsabilidade” de regressar a uma cidade onde a artista sabe que tem “um público” à espera.

Exatamente o que vai acontecer este sábado, às 21H30, no Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), num concerto organizado pelo Centro de Bem Estar Social da Sagrada Família e recomendado a todos os que gostam de música e da língua portuguesa, escrita e cantada de uma forma nova, numa suave mas grande voz de mulher.

Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, Márcia – que começou a escrever canções aos 13 anos, se entregou de alma e coração às artes plásticas, mas que acabou por se render à música –, faz questão de sublinhar: “Coimbra recebeu-me sempre muito bem!”. É, portanto, sempre com renovada expectativa que a artista se prepara para voltar, agora numa digressão que quer de norte a sul e que já andou por Lisboa, Porto, Alcobaça, Leiria, Famalicão, Castelo Branco… onde cantou, num “concerto muito especial” na noite de 13 de novembro, quando, no final do espetáculo, se aprecebeu, com o resto do mundo, do “absurdo completo” de que o terror é capaz.

No concerto deste sábado, Márcia apresenta-se em “Quarto Crescente” , terceiro álbum de originais, onde existe “A Insatisfação” (primeiro single) ou “A Urgência”, mas também um “Ledo Sorriso” ou um “Bom Destino”. Os bilhetes têm um preço de 15 euros para o público em geral e 12 euros com os descontos habituais no TAGV.

Em palco, com Márcia, numa “grande família” que a acompanha por esses palcos e com ela faz música, Filipe Monteiro (guitarra e pedal steel), Manuel Dordio (guitarra), David Santos (baixo), Rui Freire (bateria), Helder Nelson (técnico de som), Miguel Ramos (técnico de luz) e Daniel Mestre (roadmanager).