Um projeto da Universidade de Coimbra que analisou a saúde da população entre 1991 e 2011 identificou “sinais de alerta”, como o aumento para o dobro de famílias monoparentais, bem como um incremento de nados-vivos com baixo peso.
O projeto GeoHealthS, coordenado pela professora catedrática Paula Santana, do Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Coimbra (CEGOTUC), desenvolveu o Índice de Saúde da População (INES) – uma medida que agrega resultados em saúde e determinantes em saúde, contando com 43 critérios de avaliação de saúde da população aplicados nos 278 municípios de Portugal Continental.
O estudo, a que a agência Lusa teve acesso, conclui que houve um aumento de mais do dobro de famílias monoparentais entre 1991 e 2011, passando de uma média de 6,1% para 12,6%. “Os maiores aumentos registam-se em municípios localizados no Sul do país. Segundo o projeto de investigação coordenado por Paula Santana, a monoparentalidade “encontra-se associada a maior risco de pobreza, principalmente nas mulheres”, havendo vários estudos que indicam um risco acrescido para a criança ao nível da saúde mental.
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