O homem de 32 anos, acusado de ter deixado a namorada morrer dentro de um carro em chamas, foi ontem condenado a uma pena de 12 anos e meio de prisão pelo Tribunal de Coimbra. Segundo o coletivo de juízes do Tribunal de Coimbra, o arguido mostrou em todo este processo uma “conduta muito grave”, o que terminou na morte trágica da sua companheira.
No entender dos juízes, ficou dado como provado que o arguido, no dia 1 de maio de 2008, embateu com o veículo que conduzia, e onde seguia a namorada, contra as guardas metálicas de segurança da estrada municipal que liga Outil a Portunhos (Cantanhede). Depois, fez com que o veículo fosse embater contra uma árvore de médio porte no preciso local onde não existia qualquer tipo de proteção.
Esta convicção resulta de um relatório técnico pedido pela defesa e onde é dito que não há marcas de travagens na estrada, o que poderia apontar para o facto do arguido circular naquela via em excesso de velocidade. Por outro lado, o relatório chama a atenção para o facto do veículo ter passado “precisamente pelo local onde não existia rails de proteção”, bem como o seu posicionamento no embate com a árvore de médio porte. O coletivo considerou ainda que terá sido este arguido o responsável pelo incêndio no carro que se seguiu ao acidente naquela madrugada.
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